Mais uma semana está começando e, se você aproveitou o fim de semana para se desconectar, a gente dá uma força e mostra, a seguir, as cinco notícias que bombaram no Seu Dinheiro na última semana.
- Mais um adeus à B3: companhia com quase 200 anos se despede da bolsa de valores
Parece que um efeito manada tem dominado a bolsa de valores nos últimos tempos, com uma série de empresas dando adeus à B3. Desta vez, que anunciou a despedida foi uma das mais antigas companhias em atividade no país, Wilson Sons (PORT3).
Na tarde da última quinta-feira (23) foi realizado o leilão da oferta pública de aquisição de ações unificada, lançada pela gigante de navegação MSC, para comprar os papéis da companhia.
Ao todo, a empresa adquiriu 130 milhões de ações, ao preço de R$ 18,53.
Confira aqui a história da Wilson Sons e quanto os papéis renderam.
2. Tesouro IPCA+ com taxa de 8%: quanto rendem R$ 10 mil aplicados no título do Tesouro Direto em diferentes prazos
As taxas dos títulos indexados à inflação do Tesouro Direto estão em máximas históricas, um patamar visto poucas vezes nos diferentes vencimentos do Tesouro IPCA+. O título com vencimento em 2029 está pagando na faixa de 8% acima da inflação, enquanto os papéis mais longos rendem mais de 7% + IPCA.
Ao travar uma rentabilidade real (acima da inflação) nesses níveis, o retorno nominal (real + inflação) é robusto por anos. Segundo analistas, neste patamar de juro real, com uma inflação média anual na casa dos 5%, o investidor consegue dobrar o patrimônio investido em sete anos.
Ainda que, no futuro, o Banco Central atinja a meta de inflação de 3%, o título do Tesouro Direto continuaria pagando 10% ao ano (7% real + 3% de inflação).
Entretanto, como a inflação histórica do Brasil é de 5%, esse retorno nominal tende a se manter mais perto da casa dos 12% ao ano — ou 1% ao mês.
3. Exclusivo: segunda instância deve confirmar decisão inédita que colocou a Oi (OIBR3) de cara com a falência
No começo deste mês, uma decisão inédita — e bastante polêmica — no Brasil destituiu o comando da Oi (OIBR3), diante da dúvida sobre se a empresa tem condições de continuar existindo. Na prática, deixando a companhia de cara com a falência. A tele recorreu, mas as coisas não parecem estar muito promissoras.
Isso porque, segundo apurou o Seu Dinheiro, a desembargadora relatora do caso em segunda instância, Mônica Maria Costa Di Piero, deve acompanhar o entendimento da primeira instância.
Ou seja, manter a decisão que destituiu o conselho da empresa, reduziu o prazo pedido para suspensão de pagamentos e, em último caso, poderia levar à falência da empresa de Telecom, segundo fontes a par do assunto.
Entenda a decisão que coloca a Oi de cara com a falência na reportagem de Bia Azevedo.
4. Novo “efeito Americanas”? Títulos de dívida de Ambipar, Braskem e Raízen despencam e acendem alerta no mercado de crédito
Por coincidência, azar ou destino, Raízen (RAIZ4), Braskem (BRKM5) e Ambipar (AMBP3) ganharam as manchetes do noticiário econômico ao mesmo tempo nas últimas semanas. Dívidas. Problemas com acionistas majoritários. Dificuldades em pagar os credores e reestruturar o negócio. Os motivos são diversos — mas nenhum positivo.
Resultado: sinal vermelho no mercado de crédito corporativo, onde são negociadas as debêntures das empresas de capital aberto. Seja para pessoa física, seja para fundos de crédito privado ou de infraestrutura (FI-Infras), os títulos de dívida dessas empresas passaram a ser uma posição “non grata” nas carteiras de renda fixa.
As debêntures da Raízen estão sendo negociadas com preços 20% abaixo do valor de emissão. No caso da Braskem, os “descontos” chegam a 40%. Para a Ambipar, a situação foi ainda mais profunda, com os preços despencando até 90%.
Segundo gestores ouvidos pelo Seu Dinheiro, o mal-estar gerado por Braskem pode ter contaminado Raízen, que também contaminou Braskem — em um círculo vicioso. Já a Ambipar “é um caso à parte”, afirmaram.
5. Falha global da AWS derruba plataformas e atrapalha até companhias aéreas
A Amazon Web Services (AWS), maior provedora de computação em nuvem do mundo, informou que seus serviços se recuperaram significativamente após a falha que provocou instabilidade global na madrugada da última segunda-feira (20).
O problema afetou diversos serviços on-line, entre eles o Mercado Livre, a assistente virtual Alexa, o jogo Roblox e plataformas como Canva, Prime Video e Wellhub (antigo Gympass).
De acordo com o monitoramento oficial da AWS, a instabilidade teve origem em um data center na Virgínia do Norte (US-EAST-1), nos Estados Unidos — uma das principais regiões de operação da companhia.
Entenda os detalhes da falha global aqui.
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